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quinta-feira, 23 de abril de 2015

ILEGAL: primeiro filme da SUPER mostra a luta de pacientes pela legalização da maconha medicinal no Brasil

divulgacao
Talvez você já conheça Katiele Bortoli Fischer. Ela apareceu numa edição especial da SUPER em fevereiro, onde contou a história de sua filha Anny. A menina de 5 anos tem uma síndrome que desencadeia um tipo grave e incurável de epilepsia e, desde que nasceu, tinha crises frequentes de convulsões – eram até 80 por semana. O único remédio que ajudou a acabar com as crises de Anny foi o canabidiol (CBD), um componente extraído da maconha que não tem efeitos psicoativos. O problema é que a maconha é proibida no Brasil. Para tratar sua filha, Katiele teve que importar a planta do exterior. Tudo ilegalmente.
A história comovente de Anny foi tema de um curta-metragem, que estreou em março de 2014, e inspirou o Repense, campanha criada para incentivar o debate e espalhar informação sobre o uso medicinal de maconha no Brasil. Depois, o caso foi parar na TV, em programas como Fantástico e Encontro. Agora, Katiele e sua filha estão no cinema. ILEGAL, o primeiro longa-metragem da SUPER,  estreia no dia 9 de outubro em várias salas espalhadas por grandes cidades brasileiras. O filme dirigido por Raphael Erichsen e Tarso Araujo, autor da primeira reportagem da SUPER sobre Katiele, acende a discussão em torno do uso medicinal da maconha e aborda as dificuldades burocráticas e jurídicas pelas quais passam alguns pacientes que só encontraram na Cannabis a solução para seus problemas de saúde.
Uma das bandeiras que o filme levanta é contra o preconceito e a desinformação, que normalmente atrasam o debate por aqui. Como se quem precisa da maconha medicinal já não enfrentasse obstáculos suficientes. Em teoria, no Brasil, para importar o CBD legalmente, seria preciso fazer uma solicitação à Anvisa, incluindo um laudo e parecer médico. Mas o médico que prescrever maconha no tratamento de um paciente pode até ter o registro profissional cassado pelo Conselho Federal de Medicina. Dá para imaginar a dificuldade que é encontrar uma brecha no sistema só para poder conseguir pedir a autorização. O processo é caro e, no final, a solicitação pode ser rejeitada.
No 4º Simpósio Internacional da Cannabis Medicinal, em maio desse ano, a Anvisa sinalizou que facilitaria um pouco o processo para os pacientes como Katiele, que dependem do CBD. A agência estudou tirá-lo da lista de substâncias proibidas e incluí-lo na lista de controlados. Mas isso ainda não aconteceu – e não há previsão se um dia vai acontecer. A desculpa é a falta de argumentos científicos que ajudem a comprovar os efeitos terapêuticos da substância.
Quem acompanha a luta pela legalização da maconha medicinal tem muitos motivos para torcer para que, logo, a situação mude no Brasil. “É impossível ver uma história como a de Katiele e não ficar do lado dela”, disse Tarso Araujo, numa entrevista ao Jornal Canábico, canal informativo de um site especializado no tema. Não conhece a luta de Katiele ou quer entender melhor o assunto antes de tirar suas próprias conclusões? 
fonte:SuperInteressante
Comentário:
Sempre fui contra a legalização da maconha pois,não acho que a mesma coisa que ir na esquina e comprar cerveja.Tem casos a parte como a Katiele que não deveria nem ser descutido, é para uso medicinal que é totalmente diferente do uso  para entreterimento.
Pessoas sem informação pensam que com o uso da legalização medicinal vai logo virar bagunça mas,acredito que não.Esse documentário devia se transformar em um filme de longa-metragem onde todos,no Brasil e no resto do mundo poderiam ver a triste realidade dessas crianças portadoras de doenças que podiam ser curudas com uma assinatura, legalizando o uso medicial.Estou aqui apoiando e torcendo para a liberação e vale lembrar que foi a partir dessa reportagem que eu ganhei mais conhecimento e deixei um pouco do meu ''tabu'' em relação a maconha.