sábado, 19 de setembro de 2015
Experiência recupera memórias perdidas
Estudo com lesmas-marinhas consegue destruir "e reconstruir" uma memória; descoberta dá esperança a pacientes de Alzheimer
Quando você memoriza alguma coisa - um endereço, por exemplo -, aciona um conjunto de neurônios, que formam conexões (sinapses) entre si. Se esses laços são desfeitos, a informação é perdida, e você não consegue mais se lembrar dela. O esquecimento é parte da vida. Mas uma experiência conduzida por neurologistas americanos sugere que, um dia, talvez não precise ser. Eles conseguiram fazer algo considerado impossível, recuperar memórias perdidas. Pelo menos em animais muito simples: lesmas do gênero Aplysia, que vivem no mar.
Primeiro, os cientistas deram choques elétricos nas lesmas. Os neurônios sensoriais, que detectam o choque, formaram conexões com os neurônios motores - que fazem a lesma se retrair. Essa conexão dura alguns dias, mesmo na ausência do choque. A lesma "se lembra" dele, cria uma memória. Só que, logo em seguida, as cobaias receberam queleritina, uma substância que desfaz as ligações entre neurônios. As sinapses sumiram, a memória foi destruída. Mas o mais impressionante veio depois. As lesmas tomaram uma injeção de serotonina (neurotransmissor presente também em humanos). Consequência: as conexões entre os neurônios se refizeram espontaneamente. Ou seja, a memória foi recuperada.
Fonte:Super Interessante
Comentário:
Me espanto as vezes como a medicina está avançado a cada dia e com ela a tecnologia também.Tenho uns parentes próximos que sofrem com essa doença maligna chamada Alzheimer.
Imagina você esquecer tudo que viveu?A busca pela cura do Alzheimer parece estar se aproximado a cada dia,e com elas sonho de muitas gente que conhece pessoas que precisam dessa cura o mais rápido possível.
Penso que essa cura podia ser tão mais fácil como curar uma gripe,só tomando um xarope...
Quanto as lesmas fico meio insegura porque não são seres humanos mas,já é um grande começo essa técnica estar dando certo em um ser vivo.
