sábado, 16 de agosto de 2014
6 mitos sobre depressão desmascarados
Entenda porque, quando lidamos com pessoas depressivas da maneira errada, estamos piorando a forma como se sentem
A depressão é um mal que associa a mente ao corpo, já que a tendência para o desequilíbrio é hereditária, genética e influenciada por infinitos fatores, como família, amigos, relacionamentos, educação, uso de drogas, vida profissional e religião, entre muitos outros. Quando alguém entra em depressão, suas células são alteradas e todo seu metabolismo acompanha a transformação. Felicidade, bem estar e motivação se tornam palavras sem sentido, mas isso não significa que um depressivo esteja sempre triste. Na verdade, a depressão é a ausência de prazer em viver, e não necessariamente a tristeza.
Por isso, muitas pessoas entram em depressão ao chegar na velhice, como Williams, ou ao considerarem suas carreiras insatisfatórias, como pode ter sido o caso de Fanti. Para ajudar a identificar e agir da maneira certa diante de pessoas com depressão (e até descobrir se você não é uma), desmascaramos 6 mitos sobre a doença:
1) Depressão é oficialmente uma doença, e não uma “frescura”
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a depressão é uma doença e requer tratamento médico e psiquiátrico, o que varia muito dependendo do caso. Apesar de episódios de depressão serem comuns na vida de todos, a prisão no estado é uma doença e altera o funcionamento cerebral, precisando de mais do que uma mudança de atitude para ser sanada.
2) Depressivos sofrem preconceito
As associações a psiquiatras como médicos de gente doida ou que não tem o que fazer é um grande problema para quem quer procurar ajuda, que acaba criando um estigma em torno da depressão. Pela repressão social, muitas pessoas também escondem esse estado, o que faz com que se revele em estágios muito mais perigosos.
3) Às vezes, só conversar não adianta
Conversas podem surtir efeito a curto prazo, mas não a longo. Se uma pessoa tem tendências suicidas ou sente desprazer em viver, é aconselhável que vá a um médico. Essa é a recomendação de profissionais, que afirmam que dar tapinhas nas costas e dizer coisas como “mas tente ficar feliz” ou “tudo vai passar” são inúteis, da mesma forma que falar para alguém numa cadeira de rodas tentar andar. Não importa o quanto ela se esforce, seu corpo a impede, da mesma forma que hormônios e traumas o fazem para um deprimido.
4) Qualquer um pode ter
A falta de sono, uma rotina estressante, a solidão e violência são algumas das causas mais comuns para a depressão, que pode acometer pessoas de qualquer sexo, idade, classe econômica ou cultura. Como dito anteriormente, genética e fatores alimentares, químicos e sociais estão diretamente envolvidos com a doença, que pode ser catalisada e iniciada de diversas formas.
5) Depressão é um problema também para a vida profissional
Em 2013, a OMS divulgou que 350 milhões de pessoas têm depressão no planeta, 5% da população mundial. De acordo com a revista PLOS Medicine, ela é a segunda maior causa de invalidez no trabalho, ficando atrás apenas de dor nas costas. Estima-se que 20% das pessoas teve ou terá depressão ao longo da vida.
6) Sintomas físicos podem ser notados
Apesar do comportamento e da mente serem os principais afetados, o corpo também reage à depressão, criando um ciclo vicioso extremamente nocivo. Excesso ou falta de sono, apetite, apatia, desinteresse, choro sem motivo, irritabilidade, perda ou ganho de peso são alguns dos reflexos do estado.
fonte:fatosdesconhecios.com.br
Comentário:
Essa reportagem me chamou atenção pois,estou estudando isso em ciências e ao ler essa reportagem adquiri melhor conhecimento!
Nessa reportagem não fala mas,eu sei que essa doença pode afetar crianças também, difícil de acreditar,né?
Ano passado eu e minha família sofremos uma perda muito grande de uma pessoa muito especial para nós isso gerou algumas consequências e uma delas foi a depressão...Eu sei exatamente como é difícil lidar com alguem com essa doença pois,tem que ter muita paciência e isso é uma coisa que eu não tinha mas,tive que aprender a ter..
Também tem a questão do medo pois,a pessoa não tem vontade de viver!
Os remédios que são recomendados para esse tipo de doença são extremamente viciantes então,aos poucos o medico tem que ir diminuindo a dosagem!
