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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Concurso foi promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Vencedores retrataram temas como deficiência, preconceito e família.


Giovana Oliveira Demuner, de 7 anos, de Presidente Médici, em Rondônia, desenha sobre criança, cidadania e Justiça (Foto: Divulgação/CNJ)Giovana Oliveira Demuner, de 7 anos, de Presidente Médici, em Rondônia, desenha sobre criança, cidadania e Justiça (Foto: Divulgação/CNJ)
Letícia Purificação de Castro, 10 anos, do Recife, desenhou uma escola onde os alunos convivem em harmonia (Foto: Cristiane Alves Araujo Pavini/VC no G1)
"Ser bom com as pessoas", "falar a verdade", ter paz, educação, comida, ajudar pessoas com deficiência, respeitar as diferenças. Foi assim que crianças de 6 a 11 anos decidiram mostrar, em desenhos e redações, o que significam para elas as palavras cidadania e justiça, em homenagem ao Dia das Crianças, comemorado neste 12 de outubro.
Os trabalhos fazem parte do primeiro concurso promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a participação de cerca de 100 crianças de todo o país sobre o tema "Criança, cidadania e Justiça".
O objetivo foi o de estimular os “pequenos cidadãos” a refletir sobre seus direitos e deveres, diz o conselho.
Justiça
“Justiça é ser bom com as pessoas”, desenhou Cecília Nahon Bittencourt , 6 anos, que mora em Brasília. Ela retratou uma situação cotidiana, em que uma criança vai à escola, mas esquece sua boneca. “Eu te empresto”, diz uma colega à outra.
Em outro quadrinho aparece um menino, João, que quebra um vaso, mas conta a verdade para sua mãe. “Justiça é falar a verdade”, responde a mãe, perdoando o filho.
'Justiça é ser bom com as pessoas', desenhou Cecília Nahon Bittencourt , 6 anos, que mora em Brasília (Foto: Divulgação/CNJ)'Justiça é ser bom com as pessoas', desenhou Cecília Nahon Bittencourt , 6 anos, que mora em Brasília (Foto: Divulgação/CNJ)
Outro desenho vencedor foi o de Giovana Oliveira Demuner, de 7 anos, de Presidente Médici, em Rondônia. Ela desenhou uma criança contente rodeada por palavras como amor, alegria, carinho, paz, futuro, respeito e educação.
Letícia Purificação de Castro, 10 anos, do Recife, desenhou uma escola onde os alunos convivem em harmonia, e até um valentão ajuda um garoto em uma cadeira de rodas a jogar basquete.
Maria Clara Martins Marinho, de 9 anos, que mora em Palmas, no Tocantins, criou uma escola de direitos e deveres (Foto: Divulgação/CNJ)Maria Clara Martins Marinho, de 9 anos, que mora em Palmas, no Tocantins, criou uma escola de direitos e deveres (Foto: Divulgação/CNJ)
Maria Clara Martins Marinho, de 9 anos, e que mora em Palmas, no Tocantins, criou uma escola de direitos e deveres chamada “Criança, Cidadania e Justiça”. Em frente ao colégio, diversas crianças: um índio, um menino em cadeira de rodas, uma loira, um branco, uma negra e um garoto de óculos.
Ana Julia, de 8 anos, defende direitos das crianças (Foto: Divulgação/CNJ)
Na redação intitulada “Sonhos de uma criança”, Ana Júlia Alves Barbosa, de apenas 8 anos , natural de Alegre, no Espírito Santo, pergunta: “O que posso fazer para mudar essa triste realidade onde as crianças passam fome, não têm acesso à escola e nem um aconchego familiar?”
“Meu sonho é que existisse um local em todas as cidades que acolhesse todas essas crianças que são rejeitadas pela família, e muitas ainda vivem nas ruas, mas parece que são invisíveis para a própria sociedade”, escreveu ela.
Sophia de Lima Montello Jardim, 6 anos, escreveu de Porto Velho. 'Todas as crianças têm direito a ter um nome, até os índios.' (Foto: Divulgação/CNJ)
Sophia de Lima Montello Jardim, 6 anos, escreveu de Porto Velho. “Todas as crianças têm direito a ter um nome, até os índios”, diz ela. “Toda criança precisa de pai, mãe, comida, água, casa, estudo e brincadeiras para ela viver.”
Também ganharam o prêmio de redação duas crianças de São Paulo: Maria Luiza da Silva Limeira, de 10 anos, que vive em Sumaré, e Rebeca Muniz Rodrigues Ferreira, de 9 anos, de Bragança Paulista.
“É dever do governo zelar pela segurança e pelo bem estar das crianças para que ela possam se desenvolver e adquirir uma vida digna”, escreveu Maria Luiza.
“Eu sou criança e gostaria que todas as outras crianças tivessem os direitos respeitados”, complementa Rebeca. “Talvez num futuro tivéssemos um mundo melhor.”
fonte:g1
COMENTÁRIO:::::
O Brasil tem que mudar de alguma forma e a melhor das opções é começar pelas crianças, até porque acho difícil começar pelo que já está pronto! As crianças vão ser o futuro, então, temos que aprender desde já o que precisamos para mudar o mundo, já que hoje em dia é quase impossível! Se estas crianças e tantas outras levarem adiante estes ensinamentos e passarem pra outras e aprenderem a cobrar também, quem sabe nós não vamos ser um país muito melhor daqui há dez ou vinte anos.