quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Falta de patrocínio pode tirar bailarina piauiense da escolas de balé nos EUA
Bailarina retornou de Washington, nos Estados Unidos, no fim de maio.
Jovem participou de uma seletiva com mais 200 meninas em São Paulo.

A bailarina piauiense retornou de Washington, nos Estados Unidos, no fim de maio, a volta para capital americana está marcada para o dia 4 de setembro. Helly Batista Junior, professor dela aqui no Piauí, exalta as qualidades dela que tem apenas 14 anos.
“Ela é uma menina muito talentosa, com um físico exuberante que sempre chamou a atenção de professores e diretores. A Mara já tem três anos de dança, dois que ela mora fora e um aqui conosco”, disse.
Para chegar a uma das maiores escolas de balé do mundo, Mara participou de uma seletiva com mais 200 meninas. A história de superação foi mostrada no ‘Profissão Repórter’. O programa da Rede Globo acompanhou a trajetória dela até a final em Nova York há dois anos.
“Sempre foi um sonho meu. Eu já acreditava em mim mesmo e está sendo uma fase maravilhosa da minha vida, pois estou aprendendo outra língua com pessoas de toda parte do mundo”, afirmou Mara Barros.
A academia de balé americana custeia quase todas as despesas, apenas uma taxa com o valor bem menor é cobrada a família. “O estado americano financia os estudas dela que chega a custar quase R$ 50 mil e aqui só fica com as taxas mínimas que são planos de saúde, fisioterapia no valor de quase R$ 4 mil”, contou o professor.
Numa apresentação no teatro da Universidade Federal do Piauí, em Teresina, para tentar arrecadar dinheiro, foram arrecadados R$ 2 mil e faltam ainda cerca de R$ 4 mil.
A mãe se emociona ao pensar na possibilidade da filha não retornar a capital americana. “Eu espero que alguém do coração bom faça isso por minha filha para que esse sonho continue”, finalizou Graça Barros.
fonte g1
Comentário- Estou torcendo para que essa bailarina consiga pagar suas despesas. Como a maioria das pessoas sabe o ballet não é muito valorizado no Brasil (eu amo!!!). Infelizmente, isso faz com que as pessoas saiam do nosso país para poder realizar o seu sonho de viver da dança ou mesmo se aperfeiçoar e conseguir alguma das poucas boas vagas que existem por aqui.
