Seguidores

Tecnologia do Blogger.
sexta-feira, 28 de junho de 2013







Maquiagem vencida pode causar alergia; descarte corretamente


  • Para não prejudicar a saúde, o visual ou o meio ambiente, é importante ficar de olho no prazo de validade e descartar corretamente os cosméticos
    Para não prejudicar a saúde, o visual ou o meio ambiente, é importante ficar de olho no prazo de validade e descartar corretamente os cosméticos
Assim como os alimentos, os produtos de maquiagem também têm data de validade. Dentro desse prazo, o fabricante garante a eficácia e a segurança daquele cosmético. Fora dele, a eficiência vai diminuindo enquanto aumentam os riscos de alergia e irritações. "Em qualquer produto vencido os conservantes perdem sua atividade, favorecendo a oxidação, a decomposição dos ingredientes e a produção de substâncias nocivas à pele", explica Célio Takashi Higuchi, farmacêutico e professor do Senac.
A região em que o produto foi aplicado pode avermelhar, arder, pinicar, coçar, descamar e ficar áspera, e problemas de pele até mais sérios tendem a aparecer. "A maquiagem vencida pode causar irritações, dermatites e até infecções. Batons vencidos facilitam a proliferação de microrganismos, entre eles o vírus do herpes", exemplifica a dermatologista Flavia Ravelli. Produtos como lápis, delineador, sombra e rímel, quando vencidos, são ainda mais perigosos, já que os olhos são órgãos bastante sensíveis. "As principais alterações são coceira, ardor, vermelhidão e aquela sensação incômoda de que há areia nos olhos. Em casos mais graves, há a chance de desenvolver conjuntivite", alerta. 
Além dos riscos à saúde, há os prejuízos à aparência devido à mudança na textura dos cosméticos. Bases se espessam, lápis e batons ficam quebradiços e máscaras para cílios ressecam. "Bases, pó e blush podem também perder suas características originais, por exemplo, a função de proteção solar", acrescenta a dermatologista. Da mesma maneira, produtos com ação não-comedogênica, ou seja, que impedem a obstrução dos poros, podem agir de maneira contrária e levar à formação de acne. No entanto, como nem todas as alterações são facilmente percebidas, é preciso estar sempre atenta ao prazo de validade que aparece na embalagem na hora de comprar cosméticos. "Se vai jogar a caixa fora, uma boa dica é colocar uma etiqueta no próprio produto com essa informação em destaque", sugere ela.
O descarte correto
Quando o produto não é mais próprio para o uso, é preciso se desfazer dele, mas sem prejudicar o meio ambiente. Atualmente, são poucos os fabricantes que se responsabilizam pela coleta e descarte adequado de seus cosméticos. "Não temos ainda uma legislação específica que determine para onde devem ir estes resíduos", diz Célio Higuchi. Em casa, o correto é separar as peças antes de se livrar de um item do nécessaire. "A embalagem de papel e as partes plásticas e metálicas, devidamente limpas, devem ser colocadas no lixo reciclável", orienta Alessandro Azzoni, consultor de meio ambiente. Já a maquiagem em si vai para o lixo orgânico. 
De acordo com Sonia Corazza, engenheira química especialista em cosmetologia, embora nem todos os ingredientes sejam biodegradáveis, eles tampouco são tóxicos. Isso quer dizer que a maioria dos itens de beleza pode ser descartada em lixo comum, sem risco de contaminação do solo. "Alguns produtos cerosos, como batom, sombra em bastão, corretivo e kajal, são feitos de cera sintética, derivada do petróleo que pode ser mais persistente e ficar no solo por mais tempo, mas ainda assim não são tóxicos", garante. 
Esta regra, porém, não vale para o esmalte: este sim possui produtos tóxicos em sua composição, capazes de poluir o meio ambiente. A recomendação, neste caso, é deixar esses ativos evaporem por completo antes do descarte. "Despeje o resto de esmalte numa folha de sulfite e deixe numa área ventilada para secar. Após a evaporação dos componentes potencialmente tóxicos, só restará uma película plástica de tinta, que pode ser jogada no lixo orgânico", ensina Azzoni. O frasco de vidro, assim como a tampa plástica, devem ser limpos com removedor de esmaltes e colocados para secar virados com a abertura para baixo, sobre um papel, para escorrer qualquer resíduo químico. "Feito isto, eles podem ir para a reciclagem também". 
Serviço:
Brigada de Maquiagem e Esmalte – Avon
Em parceria com a TerraCycle, a Avon criou um programa para coletar embalagens e resíduos de maquiagem e esmaltes de qualquer marca. A participação é gratuita e aberta a todo território nacional. Basta se cadastrar no site, imprimir uma etiqueta pré-paga pela organização e levar o pacote a uma agência dos Correios. A quantidade mínima para envio são 30 unidades. 
Back to M.A.C
A grife de maquiagem tem um programa de incentivo à reciclagem em que os clientes podem trocar seis embalagens de plástico de produtos da marca, sem resíduos, por um batom. Basta levar as embalagens até uma das lojas da marca. Não participam da ação os batons das linhas Viva Glam e Pro Longwear.
M.A.C: SAC: 0800 892 1695 
Coletor de Esmaltes – Risqué
Em uma das lojas da rede paulistana Ikesaki, especializada em cosméticos, a Risqué posicionou coletores de esmaltes com capacidade para 750 embalagens. O vidrinho  jogado ali, com ou sem esmalte, é recolhido para ser transformado em fonte de energia para a indústria de cimento.

Comentário:
É sempre bom estarmos atentas quanto ao vencimento das maquiagens!!! Eu mesma, sempre dou uma 'geral' nas minhas!!! O que é muito interessante agora é saber que algumas marcas estão se preocupando com seus clientes, criando novas idéias para alertá-los.
O descarte incorreto também é preocupante, pois, também temos que nos preocupar com o meio ambiente.
Eu mesma nunca me preocupei com o descarte. Eu só jogava no lixo dentro de um saco plástico, mas, agora vou fazer direitinho como ensina a reportagem.
Maquiagem dá muito trabalho mesmo, né? Você tem que se preocupar na hora de escolher, aplicar corretamente, retirar a maquiagem, com o descarte, com a validade e ainda ficar bonita!! 
“A beleza custa caro e dá trabalho” rsrs

Vereador que ofendeu eleitora por rede social é investigado no ES

Paim (PDT), vereador de Aracruz, pode perder o cargo, diz Câmara.
Ele ofendeu eleitora pela internet no início do mês.


A Câmara Municipal de Aracruz, no Norte do Espírito Santo, vai investigar, por meio de uma Comissão Processante, a denúncia de quebra de decoro parlamentar do vereador Carlos André de Souza (PDT). O vereador, conhecido como Paim, se envolveu em uma discussão com uma moradora do município por uma rede social e trocou ofensas com a mulher. De acordo com a Câmara, a comissão, que foi instaurada nesta semana, tem 180 dias para apurar a conduta do parlamentar. Paim pode até perder o mandato, segundo a Câmara. O vereador informou, via assessoria, que acredita que a comissão vai trabalhar com total liberdade e dentro da legalidade e imparcialidade.
No início do mês de junho, a maquiadora Najara Hellen disse que foi agredida verbalmente pelo vereador Paim. A conversa registrada mostra palavras de baixo calão digitadas pelo perfil do vereador.  Na ocasião, assessoria de Paim confirmou que ele trocou ofensas com a mulher "em um momento de fúria" e que ele tem sido perseguido por essa pessoa desde o início do mandato há cinco meses. A Câmara Municipal de Aracruz informou que não tem controle sobre posturas pessoais dos vereadores.
A instauração da Comissão Processante partiu dos próprios moradores de Aracruz. Por meio de um grupo em uma rede social, os moradores se mobilizaram para levar um abaixo-assinado com a denúncia para a Câmara.
Mensagens trocadas entre vereador e eleitora. (Foto: Reprodução/Internet)
Segundo a Câmara, na última segunda-feira (24), foi apresentada em plenário a denúncia de quebra de decoro. Após a leitura da denúncia, foi constituída, por meio de sorteio, uma Comissão Processante para investigar a conduta de Paim. O grupo será formado pelos vereador Fabio Machado, Jeinison Rampinelli Lecco, José Gomes dos Santos, Renato Sobrinho e Valmir Coser. O presidente da comissão será Sobrinho e o relator Machado.
Fonte:G1
Comentário:
Eu não entendo como um cidadão pode eleger (as vezes  mais de uma vez) alguns desses deputados, governadores, vereadores que se revelam com atitudes totalmente horrorosas para a nossa próprianação. Pra começar, como um vereador pode falar uma coisa dessa??? Mas, temos que “botar a boca no trombone” e denunciar porque é assim que nós vamos conseguir um Brasil melhor. Espero que esse vereador sofra as consequências de seus atos!!! 




Cultura Muçumana
Atualmente no Brasil existem mais 7.239 pessoas seguidoras do Islamismo (segundo dados do censo demográfico de 2000 segundo o IBGE). Estima-se que existam mais de 50 mesquitas e 80 centros Islâmicos espalhados pelo País.
Com todos esses dados, podemos afirmar que existe sim, muitas características do mundo islâmico engajada na cultura brasileira, e que às vezes elas andam tão juntas que podemos confundir a origem de certos costumes.
O samba, por exemplo, que sempre pensávamos ser totalmente brasileiro tem raízes Islâmicas, o instrumento que conhecemos como Pandeiro teve origem do Adufe, com formato hexagonal e sem platinelas, o adufe teria ajudado o samba a chegar à batida rítmica que hoje o caracteriza.
Outro traço da miscigenação de culturas são as comidas, a tradição de comer com abundância e à vontade são trazidas da cultura Islâmica, tanto quanto a utilização de temperos fortes e muitos condimentos e especiarias.
A partir disso, infinitas combinações foram criadas. Os kibes e Esfihas são consumidos por um número incalculável de brasileiros de todas as origens.
As artes em geral também são bastante influenciáveis à nossa cultura, os materiais utilizados são: A cerâmica, o vidro, os tecidos, a ilustração de manuscritos e o artesanato em metal ou madeira têm sido de importância fundamental na cultura islâmica.
Outros objetos cuja produção se destacou durante o período dos califados (do século VII ao XI) são o bronze e a madeira entalhada do Egito, os estuques do Iraque e o marfim entalhado da Espanha.
Mas nosso foco é a moda Islâmica e o quanto ela influência a maneira de se vestir das brasileiras.
Quantas vezes andando nas ruas vemos pessoas usando véus, echarpes, lenços nem sabem sua origem.
O que para nós pode ser “a moda do momento”, para elas, é normal e faz parte do costume.
Existem tecidos, modelos e até o nome dos lenços diferentes, tudo de acordo cm a religião da pessoa.
Os nomes dos véus que existem entre as Islâmicas são: Nikab, Xador e Hijab; Burca para quem não sabe, existem variadas maneiras de serem usados; definidos pelas várias religiões ligadas ao Islamismo.
O uso dos véus seria por causa do cabelo da mulher que pode ser considerado uma arma de atração a um homem, aliás, as únicas partes do corpo que podem mostrar são as mãos e rosto.
”Dizei às fiéis, que recatem os seus olhares, conservem os seus pudores, e não mostrem os seus atrativos, além dos que normalmente aparecem; que cubram o colo com os seus véus e não mostrem os seus atrativos, a não ser aos seus esposos…que não agitem os seus pés, para que não chamem à atenção sobre seus atrativos ocultos.” (24ª Surata, An Nur, versículo 31).
Por isso, aderem à burca, hidjab preso com um coque e usam uma saia na altura do tornozelo.
Ainda existe um pouco de dificuldade de encontrar algumas peças de roupa como burcas, véus, se alguém que tenha interesse em comprar as peças devem ir a lugares específicos, como em São Paulo, que foram criadas duas lojas que são específicas para os tecidos Islâmicos, Ikbal ou Salwa.
Atualmente Falastin Zarruk, lançou uma grife de véus, e ensina muitas mulheres a usá-lo, disse que gosta muito de usá-los e que tinha dificuldade em encontrar em lojas de roupas, ela diz que apesar de não ter nascido no Brasil, e não ter muito contato com a religião se converteu bem depois, mas que isso faz parte de sua vida.
Em muitas de suas viagens e conversas na mesquita (local de oração), resolveu lançar essa grife.
Por conta dessa influência, a moda Mulçumana tem tomado conta das passarelas, mas tudo em conformidade com a fé Islâmico e claro sem deixar de lado o feminino e lado sexy da mulher.
Enfim, o Brasil é um país rico em variadas culturas, ou melhor, tudo que o brasileiro é, faz parte dessa miscigenação, a identidade brasileira é formada por várias outras. Temos um pouco de tudo. Somos diversificados.
Fonte:http://pandora.jor.br/2011/05/13/cultura-muculmana-na-cabeca/
 Comentário:
Sempre achei muito diferente essa cultura, mas, lendo essa reportagem não é que percebi que temos algumas características até parecidas. Essa cultura é bem interessante de se conhecer. Porém, acho que o mais interessante nela são, exatamente, os costumes muito diferentes daqueles que presenciamos 
todos os dias. Só acho que esses homens do islamismo são muito ciumentos, mas como se diz por aí ”não se discute religião”. Porém, conhecendo melhor podemos tentar entendê-la melhor e não sermos preconceituosos com o que é diferente.

Cientista brasileiro estuda remédio

 

 

 promissor para tratar autismo

Colunista do G1 estuda neurônios criados com células-tronco de autistas.
Alysson Muotri relata ter obtido resultados preliminares, mas positivos.


'É possível reverter neurônios autistas para um estado normal, ou seja, o estado autista não é permanente', diz Alysson Muotri (Foto: cortesia UC San Diego)O biólogo brasileiro Alysson Muotri, professor e
pesquisador nos EUA (Foto: cortesia UC San Diego)
O biólogo brasileiro Alysson Muotri, professor da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA, relatou ter obtido resultados preliminares, mas promissores, em pesquisas com medicamentos para tratar efeitos do autismo em crianças.
Analisando os genes de pacientes e reprogramando células-tronco obtidas a partir de células comuns para que elas se tornem neurônios, o cientista e sua equipe têm estudado em laboratório drogas que ajudem a reduzir as limitações presentes em autistas.
Em uma das pesquisas, apresentada em congressos, mas ainda não publicada em revista científica, Muotri, que é colunista do G1, aponta ter encontrado vínculo entre mutações genéticas que prejudicam a formação de sinapses (ligações) dos neurônios e alterações causadas pelo autismo. O estudo com uma criança que apresenta uma forma específica de autismo apontou que ela tem um gene defeituoso que dificulta a entrada de cálcio nos neurônios, o que atrapalha a proliferação das sinapses.

O medicamento que estimula o receptor de cálcio respondeu bem aos testes em laboratório e passou a ser administrado ao paciente diluído em chá, para avaliar os resultados. As primeiras observações, após um mês, mostram que a criança tem progredido em atenção e sociabilização. "Avaliamos através de questionários aplicados para os pais, professores, amigos da criança. Fizemos uma observação antes e depois da droga", aponta Muotri.
Os pesquisadores retiraram células comuns da criança e fizeram com que elas voltassem a ser células-tronco. Depois, elas foram reprogramadas para se tornarem neurônios. Eles, então, testaram medicamentos para estimular em laboratório o bom funcionamento do gene. "Todo mundo tem duas cópias de cada gene. No caso desta criança, ela tem uma cópia que está mutada [sofreu mutação] e outra que é funcional. Achamos uma droga que estimula o gene ativo a ‘funcionar’ em dobro", disse Muotri, que é pós-doutor em neurociência e células-tronco pelo Instituto Salk de Pesquisas Biológicas, também na Califórnia.
"Os dados que obtivemos depois de um mês são promissores, eles mostram melhora na atenção e na sociabilidade da criança", relata o professor. "Não é tão significativo porque tivemos que dar uma dose pequena", pondera, mas a descoberta é importante. "Abre uma perspectiva que estamos chamando de medicina personalizada. Baseado no genoma da pessoa e em testes com células-tronco induzidas, pode ser possível definir qual a melhor droga e a melhor dose a ser usada em um indivíduo", diz.
O caso do autismo é singular porque há vários tipos de distúrbios, causados por situações e mutações distintas. "Dificilmente você vai encontrar uma droga que vale para todo mundo", avalia Muotri. Ele diz que o tratamento que está sendo proposto, o da medicina personalizada, é similar ao que ocorre com alguns tipos de câncer. "Você retira algumas células e vai testando, até encontrar o medicamento e a dose certa."
O pesquisador vem ao Brasil neste sábado (29) para dar uma palestra no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), às 14h. A apresentação será em torno do tema: "Remodelando Neurônios Autistas com Células-tronco", e será mediada pela pesquisadora Patrícia Beltrão Braga, da USP.
Cérebro maior
O grupo capitaneado por Muotri também está investindo em outra linha de pesquisa - analisar dez crianças autistas com quadro clínico parecido, de cérebro com tamanho maior do que o normal. Os pesquisadores estão estudando se estes pacientes têm características genéticas similares, como alguma mutação.
A hipótese dos cientistas é que, se as crianças têm um cérebro grande, é porque elas têm mais neurônios do que o necessário para sua idade - por algum motivo as células nervosas podem ter crescido descontroladamente. "Nós estamos pesquisando drogas que inibam o crescimento dessas células. A ideia é controlar o aumento, estamos fazendo testes em laboratório", diz Muotri.
A previsão do professor é que essa linha de pesquisa vai dar respostas mais rapidamente. "Proliferação celular é algo que é estudado há muito tempo", pondera. "Talvez dois anos para começar a ter resultados com drogas.”
A Associação Brasileira de Autismo, Comportamento e Intervenção do Distrito Federal - Abraci-DF promoveu na manhã deste domingo(16), no Parque da Cidade, em Brasília, o evento "Juntos Somos Mais". Os organizadores montaram um posto de informação para tira (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr )Atividade promovida pela Associação Brasileira de
Autismo, Comportamento e Intervenção do DF
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr )
Neurônios vivos
Um dos grandes problemas para entender o autismo é conseguir obter neurônios vivos, ressalta Muotri. "Muitas vezes são usados tecidos de autistas mortos, analisados depois que um paciente morre." Mas o avanço de pesquisas em células-tronco pluripotentes induzidas (conhecidas como células iPS, em inglês) está abrindo um novo caminho no estudo do autismo, diz o professor.
"A ideia é pegar células do paciente - cabelo, pele, polpa do dente - e fazer com que elas voltem a ser células-tronco. Então você as induz a se tornarem neurônios", explica o cientista. Pesquisas recentes apontam que o cérebro dos autistas, em geral, realiza menos sinapses (ligações entre neurônios para transmissão de informações), o que está sendo explorado nas pesquisas científicas.
"Começamos a testar medicamentos para elevar o número de sinapses, e alguns deles têm funcionado. Drogas como o fator de crescimento insulínico [IGF-1, na sigla em inglês]", diz Muotri. Um dos problemas do IGF-1 é que é uma proteína muito grande, que não consegue ser bem absorvida pelas camadas mais externas do cérebro. Moléculas menores estão em estudo, afirma o professor.
A novidade dos pesquisadores é que os testes com estas drogas até agora estavam restritos ao laboratório, e vão começar a ser aplicados em pacientes em breve. "A fase clínica de toxicidade já foi aprovada para alguns grupos que estão estudando crianças autistas. A ideia agora é testar em um número maior de crianças, para saber se, com seis meses a um ano de tratamento, elas estão melhores em diferentes aspectos, como respiração, ansiedade", informa Muotri
Fonte:G1
Comentário:

A ciência está sempre evoluindo. Cada vez fico mais feliz em saber que estão fazendo novas pesquisas sobre doenças que antigamente ninguém imaginava que teriam cura. Imagino a felicidade dos parentes 
próximos desses doentes, sabendo que seus familiares vão poder ter algum remédio que os ajude. Só tenho medo de que esses remédios sejam muito caros, porque aí muitas pessoas que vão precisar talvez não tenham dinheiro para comprar.







Americano celebra nova vida após se 

 

 

recuperar de transplante de face

Richard Norris recebeu nova mandíbula, dentes e língua em 2012.
Ele voltou a estudar e trabalha na produção de um livro sobre sua vida.

O americano Richard Norris, que passou em 2012 por um transplante de face considerado um dos mais extensos já feitos, comemora sua recuperação e sua nova vida pouco mais de um ano após a cirurgia. O homem, que recebeu uma nova mandíbula, dentes e língua em março de 2012, voltou a estudar e trabalha em um livro que conta a história de sua vida.
Richard Norris em foto de 18 de junho durante consulta ao psiquiatra que o acompanha após transplante de face. Imagem foi divulgada nesta sexta-feira (28) (Foto: Patrick Semansky/AP)Richard Norris em foto de 18 de junho durante consulta ao psiquiatra que o acompanha após transplante de face. Imagem foi divulgada nesta sexta-feira (28) (Foto: Patrick Semansky/AP)
Richard atirou acidentalmente contra seu rosto com uma arma de fogo em 1997, e até a cirurgia vivia recluso. Durante o período, ele enfrentou a crueldade de estranhos, lutou contra o vício em remédios e até pensou em suicídio. Agora, depois da cirurgia e com uma recuperação considerada exemplar pelos médicos, ele diz que, se pudesse voltar no tempo, talvez não apagaria o episódio de sua vida.
“Os mais de 10 anos de horror que vivi me deram um grande conhecimento”, disse Norris à Associated Press, em sua segunda entrevista após o transplante. “Isso colocou algumas das melhores pessoas que conheço na minha vida”.
Aos 38 anos, ele começou a fazer aulas pela internet em busca de um diploma em sistema da informação e quer criar uma fundação para ajudar futuros pacientes de transplante de rosto a bancar os gastos durante o tratamento. Ele também tem trabalhado com um fotojornalista em um livro sobre sua vida que foi recentemente finalizado, com o título “As duas faces de Richard”.
Ele espera que sua história envie uma mensagem de esperança para pessoas em situações semelhantes.
Fotos mostram Richard antes do acidente, após atirar contra si mesmo e a evolução depois de passar pelo transplante de face (Foto: University of Maryland Medical Center e Pat Semansky/AP)Fotos mostram Richard antes do acidente, após atirar contra si mesmo e a evolução depois de passar pelo transplante de face (Foto: University of Maryland Medical Center e Pat Semansky/AP)
Depois do acidente, Richard ficou sem dentes, nariz e partes de sua língua. Ele podia falar e identificar sabores, mas perdeu o olfato. Quando saía em público, normalmente à noite, se escondia com uma máscara.
Ele passou por dezenas de cirurgias para tentar recuperar sua face, mas eventualmente seu corpo chegou a um limite. Foi quando um de seus médicos sugeriu um transplante de rosto.
O medico Eduardo Rodriguez, que liderou a equipe que fez o transplante, já vinha trabalhando na área há algum tempo. O time explicou todos os riscos, como a rejeição dos tecidos, para todos os familiares. A mãe de Richard, Sandra, lembra do risco de 50% de seu filho morrer durante a cirurgia.
Os tecidos recebidos por Richard eram de Joshua Aversano, um jovem de 21 anos morto após ser atropelado. A família do doador não quis dar entrevistas, mas emitiu um comunicado. “Somos gratos por saber que o legado de Joshua irá continuar através das vidas das pessoas que ele foi capaz de salvar com a doação de órgãos e tecidos”.
Richard Norris trabalha com material de pesca em foto de 25 de junho (Foto: Chuck Burton/AP)Richard Norris trabalha com material de pesca em foto de 25 de junho (Foto: Chuck Burton/AP)
Richard contou que conversa com a família do doador regularmente e os mantém atualizados sobre sua vida e condições de saúde.
A cirurgia de 36 horas sofrida por Richard ainda é considerada a mais extensa já conduzida na área de transplante de face porque incluiu o transplante de dentes, mandíbula, parte a língua e todo o tecido desde o couro cabeludo até a base do pescoço.
Richard terá que tomar remédios contra a rejeição dos tecidos pelo resto da vida. O médico que fez a cirurgia disse esperar que o transplante possa ter duração de 20 a 30 anos.
Enquanto isso, o americano que precisou reaprender a falar, comer e andar novamente, vai ajustando a vida aos poucos. Ele continua frequentando a terapia e viaja frequentemente para consultas médicas.
Mas a maior diferença em sua vida é poder aparecer em público novamente sem se sentir observado e excluído. “Infelizmente, as pessoas faziam comentários que nunca fariam a alguém em uma cadeira de rodas, por exemplo”. “Quando eu estava desfigurado, me surpreendia como as pessoas me encaravam. Agora, ninguém presta atenção. A não ser que a pessoa me conheça pessoalmente, ninguém sabe que passei por um transplante de face.
Fonte:G1
Comentário:
Em minha opinião esse  homem nasceu de novo porque não deve ser nada fácil passar pelo processo de recuperação encarando o preconceito, as dores e as dúvidas. Ao invés das pessoas terem um pouco de solidariedade... mas, não, muitas têm na verdade é muita crueldade. Deve estar sendo muito difícil  a vida dele, mas, espero e torço mesmo para que ele volte a ter uma vida normal.












Só um terço dos alunos do 3º ano sabe  


o ideal de matemática,diz prova

Índice de proficiência é de 30,1% em escrita e 44,5% em leitura.
Prova ABC avaliou 45 mil alunos do 2º e 3º ano do ensino fundamental.

Somente um terço dos alunos do 3º ano do ensino fundamental das escolas públicas e privadas do Brasil tem o conhecimento ideal em matemática. Em porcentagem, significa que 33,3% dos alunos conseguem, por exemplo, resolver problemas com notas e moedas e sabem fazer contas de adição e subtração. Na escrita, a proficiência é ainda um pouco menor, 30,1% dos alunos têm habilidade para organizar um texto com coesão, respeitando normas gramaticais e pontuação.
O melhor desempenho foi constatado na prova de leitura, mas o índice de proficiência não atingiu a maioria dos alunos: 44,5% sabem identificar temas de narrativas, localizar informações explícitas, ou seja, "ler para aprender", como definem os especialistas.
Os dados são resultado da segunda edição da Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização) divulgada nesta terça-feira (25). O exame avaliou 54 mil alunos de 1.200 escolas públicas e privadas em 600 cidades. Metade da amostra é de 2º ano e a outra de 3º ano, com idades entre 8 e 9 anos, período considerado limite para alfabetização.
Prova ABCNão é possível comparar os resultados com a primeira edição da Prova ABC porque ela foi aplicada a alunos que já tinham concluído o 3º ano do ensino fundamental.
As provas tinham 20 itens de múltipla escolha de leitura ou matemática. Cada grupo de alunos respondeu uma delas, mas todos fizeram a redação sobre um tema único. A avaliação foi elaborada em uma parceria do Todos Pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro/Ibope, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A prova é o instrumento para avaliar a alfabetização no Brasil, e se refere à meta número dois do Todos pela Educação, que é fazer com que até 2022, 100% das crianças apresentem as habilidades básicas de leitura e escrita até o fim do 3º ano do ensino fundamental. No entanto, será a última edição do exame, já que o Ministério da Educação criou a Avaliação Nacional da Alfabetização (Ana) para monitorar esses resultados.
A pesquisa aponta que na rede pública nenhum estado brasileiro atinge o índice de 50% de proficiência em matemática ou escrita. O melhor resultado em matemática aparece em Santa Catarina (46,5%), seguida por São Paulo (44,4%) e Minas Gerais (44,1%). Alagoas e Amazonas amargam empatadas o pior desempenho com somente 7,9% dos alunos com o conhecimento ideal na disciplina (veja os índices por Região).
Percentual de alunos que aprenderam o ideal em matemática
RegiãoRede públicaMédia (redes pública e privada)
Norte14%16,5%
Nordeste13,6%18,1%
Sudeste43%47,4%
Sul36,3%39,7%
Centro-Oeste26,1%31,8%
Brasil29,2%33%
Fonte: Prova ABC
Em escrita, os destaques são os estados de Minas Gerais (37,2%), São Paulo (36,2%), Goiás (34,6%). Alagoas (8,3%) mais uma vez aparece com pior índice de somente 8,3% de proficiência entre os alunos, seguida pelo estado do Pará com 8,6% (veja os índices por Região).
Percentual de alunos que aprenderam o ideal em escrita
RegiãoRede públicaMédia (redes pública e privada)
Norte13,4%16,1%
Nordeste13,2%18,9%
Sudeste35,2%38,8%
Sul32,6%36,0%
Centro-Oeste30,5%36,2%
Brasil25,9%30,1%
Fonte: Prova ABC
O desempenho em leitura é um pouco melhor. Em três estados pelo menos metade dos alunos da rede pública tem o conhecimento considerado ideal para a série. São eles: São Paulo (57,1%), Minas Gerais (55,3%) e Santa Catarina (50,1%) (veja os índices por Região).
Percentual de alunos que aprenderam o ideal em leitura
RegiãoRede públicaMédia (redes pública e privada)
Norte23,4%27,3%
Nordeste23,7%30,7%
Sudeste52,8%56,5%
Sul46,9%51,2%
Centro-Oeste41,7%47,8%
Brasil39,7%44,5%
Fonte: Prova ABC
A explicação sobre os motivos de as crianças lerem melhor do que escrevem na opinião de Nilma Fontanive, da Fundação Cesgranrio, é uma "questão da ênfase na aprendizagem." "Não há estudos que mostrem que cognitivamente escrever seja mais complesco que ler. As duas habilidades devem vir juntas, mas há menos prática textual nas escolas."
Fonte:G1
Comentário:
O governo (e os professores também) precisam, ainda, melhorar muito a educação no Brasil, pois, nós crianças somos o futuro e precisamos de educação para mudar o Brasil de “ponta á cabeça” e esses políticos ainda falam que simplesmente estão trabalhando em novas idéias. Em minha opinião o único jeito é protestar... e muito!!!













sábado, 22 de junho de 2013

Dilma diz que receberá manifestantes e anu-


cia pacto com governadores



Em pronunciamento na TV, presidente condenou violência nos protestos.
Segundo ela, dinheiro aplicado na Copa é financiamento e será devolvido.

sexta-feira (21), durantepronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, que vai elaborar um Plano Nacional de Mobilidade Urbana que privilegie o transporte público. Ela também disse que receberá "líderes das manifestações pacíficas" e que conversará com governadores e prefeitos das principais cidades para elaborar um pacto para a melhoria dos serviços públicos.
O pronunciamento é uma resposta à série de manifestações desta semana em mais de 140 cidades do país. Dilma passou o dia discutindo com ministros e assessores a conveniência de fazer o pronunciamento, gravado no final da tarde (saiba como foi a repercussão no meio político).
“Vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos. O foco será: primeiro, a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo; segundo, a destinação de 100% dos recursos do petróleo para a educação; terceiro, trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do SUS".

A presidente afirmou que se reunirá com as lideranças das manifestações e com representates de movimentos sociais.
"Anuncio que vou receber os líderes das manifestações pacíficas, os representantes das organizações de jovens, das entidades sindicais, dos movimentos de trabalhadores, das associações populares. Precisamos de suas contribuições, reflexões e experiências. De sua energia e criatividade, de sua aposta no futuro e de sua capacidade de questionar erros do passado e do presente."
Violência
No pronunciamento, a presidente condenou o vandalismo e as depredações registradas em várias das manifestações e criticou a "minoria violenta e autoritária" que danificou prédios públicos.
"O governo e a sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destrua o patrimônio público e privado, ataque templos, incendeie carros, apedreje ônibus e tente levar o caos aos nossos principais centros urbanos", afirmou Dilma.

Segundo ela, essa violência "envergonha o Brasil", é resultado da ação de uma "pequena minoria" e não pode "manchar um movimento pacífico e democrático".

"Todas as instituições e órgãos de segurança pública devem coibir, dentro dos limites da lei, toda forma de violência e vandalismo", determinou. "Com equilíbrio e serenidade, porém, com firmeza, vamos continuar garantindo o direito e a liberdade de todos."
A presidente reiterou que o governo está ouvindo as "vozes" das ruas, mas não vai transigir com a violência. "Asseguro a vocês: vamos manter a ordem".
"Eu quero repetir que o meu governo está ouvindo as vozes democráticas que pedem mudança. Eu quero dizer a vocês que foram, pacificamente, às ruas: eu estou ouvindo vocês! E não vou transigir com a violência e a arruaça."
Corrupção
Sobre corrupção, um dos temas mais frequentes nos cartazes de manifestantes nos protestos, a presidente afirmou que o país necessita de "formas mais eficazes" para combater o problema.
"A mensagem direta das ruas é pacífica e democrática. Ela reivindica um combate sistemático à corrupção e ao desvio de recursos públicos. Todos me conhecem. Disso eu não abro mão", declarou.
Ela disse que Lei de Acesso à Informação, que obriga governos e órgãos públicos a fornecer informações solicitadas pelos cidadãos, deve ser expandida.
"A Lei de Acesso à Informação, sancionada no meu governo, deve ser ampliada para todos os poderes da República e instâncias federativas. Ela é um poderoso instrumento do cidadão para fiscalizar o uso correto do dinheiro público. Aliás, a melhor forma de combater a corrupção é com transparência e rigor.
Copa do Mundo
A presidente justificou os gastos com a Copa do Mundo, um dos principais motivos de protesto dos manifestantes, que reivindicavam a aplicação em saúde e educação do dinheiro gasto com a construção de estádios.
"Em relação à Copa, quero esclarecer que o dinheiro do governo federal, gasto com arenas, é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e governo que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a saúde e a educação", afirmou.

Reforma política
A presidente classificou de "equívoco" a palavra de ordem dos manifestantes contra a presença de representantes de partidos políticos nas manifestações: "Sem partido". Nesta sexta, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) já havia afirmado que "sem partido, no fundo, é ditadura".
"Quero contribuir para a construção de uma ampla e profunda reforma política, que amplie a participação popular. É um equívoco achar que qualquer país possa prescindir de partidos e, sobretudo, do voto popular, base de qualquer processo democrático. Temos de fazer um esforço para que o cidadão tenha mecanismos de controle mais abrangentes sobre os seus representantes", disse.
Segundo ela, "é a cidadania, e não o poder econômico, quem deve ser ouvido em primeiro lugar".
"Precisamos oxigenar o nosso sistema político. Encontrar mecanismos que tornem nossas instituições mais transparentes, mais resistentes aos malfeitos e acima de tudo mais permeáveis à influência da sociedade", afirmou.
Fonte:G1
Comentário:

O povo só quer que ela entenda que para continuar lá em Brasília ela precisa de todos nós e se quisermos tirá-la nós vamos tirar. O Brasil só esta protestando porque há muita coisa errada... ou não?
Mas eu não entendo... estavam acontecendo todos aqueles protestos, que eu sou a favor, mas, assim que o Brasil ganhou aquele jogo domingo parece que tudo se acalmou, estranho né? 
Em minha opinião, aquela política velha está voltando: ”Pão e circo”.